Parte 2
Essa é uma história real, porém os
componentes que a constroem são fictícios por preservação. Será contada aos
poucos, conforme as palavras tiverem permissão para fazer parte desse mundo
interativo.
Se tiver vontade de saber o que ocorreu na Parte
1, clique aqui.
Parte 2 – Primeira vergonha pública
Continuando... Chegou o primeiro dia de
trabalho, quanta novidade! Que experiência trazia aquele jovem – alguma, mas
nada que se aplicasse naquela ocasião, mas tudo se aprende, com a força de
vontade e esforço, tudo se consegue, ao menos sempre foi assim que ensinaram.
Ainda faltavam mesas, máquinas (de
datilografia), computador (um só por sala) em esquema de revezamento e não
fazia muita falta, acredite! O trabalho a desenvolver ainda estava sendo
dividido.
Foram todos reunidos para um pré conhecimento
de cada um, suas habilidades ou suas vontades para definir o exercício da
função a ser desenvolvido em um dos vários setores da organização.
Detalhe importante: esse jovem havia iniciado
um tratamento dentário e estava usando aparelho nos dentes, incomum para a idade (uns
ferros externos para ajudar a puxá-los), porém necessário perante a
situação da dentição tão torta.
Começa-se a perguntar quem queria ir para
onde e quando a pergunta foi relacionada à telefonia, todo mundo se calou e o
jovem ingênuo levantou a mão e disse que poderia atender os telefonemas.
O Chefe master do setor, riu-se e disse na frente
de todos que não seria possível, pois com aquela ferragem toda na boca não
conseguiria se comunicar corretamente com as pessoas. E foi aí a primeira
vergonha pública de frente à toda classe de servidores da função.
O jovem pôde ouvir os sussurros do sentimento
de pena de alguns colegas e o terror na face de outros via-se claramente
também.
Não se pode dizer que o Chefe estava errado
na ocasião, porém faltou-lhe a destreza para comunicar-se sensivelmente com aquele
jovem no início de suas atividades na empresa.
Essa situação,
claro que acabou criando um entrave, um medo de se expor e passar por vexame ou
ser ridicularizado novamente. A ideia foi retrair-se para sobreviver nos dias que
se sucederiam. Já era quieto desde os tempos de escola, notoriamente ficou um pouco
mais acentuado.
...
Mais um dia e um dia de cada vez!
Reviewed by Na Cor Da Arte
on
julho 11, 2019
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