O que é cotidiano?
O que é rotineiro?
O que está à nossa frente além do que
enxergamos todos os dias?
O que está além do alcance de nossas
mãos?
Todos os dias, ou pelos menos grande
parte deles, nosso dia é preenchido com os afazeres que nos programamos para
cumprir, quando conseguimos cumprir todos.
O dia é um longo período que para
algumas pessoas passa devagar demais, pois a dor é insuportável e cada minuto
parece uma hora, já para outras quase não há tempo de respirar, porque o tempo
passa tão rápido que não é possível mensurar a ansiedade de estar concentrado
naquela prova para o qual tanto se preparou.
Enfim, a velha história do tempo é mais
uma vez contada para enfatizar um modo de ser denominado resiliente, que traduz
o comportamento daquele que se molda e se adapta às eventualidades
do dia a dia.
A pessoa dotada de resiliência
consegue ver o que há depois da queda, consegue enxergar que existem amigos lhe
estendendo a mão, consegue ver sorrisos, consegue se levantar e prosseguir de
um modo diferente.
O tempo para o resiliente é doce como
o mel porque traz as respostas, as oportunidades, traz os aprendizados, traz
novos amigos, companheiros de caminhada e corrida. O tempo é o que cura, é o
que leva e também o que leva, leva o que deve ser levado.
Muitas vezes não damos conta que
precisamos mudar, muitas vezes não percebemos o que está acontecendo bem ali
debaixo do nariz, é tão óbvio que ficou sendo parte.
Repensar algumas atitudes, mudar de
estratégia, buscar novos rumos, tecer um novo olhar. Mesmo com o coração
apertado e doendo por não entender que fase é essa, é preciso tirar a
resiliência do fundo da alma para crescer, enxugar as lágrimas e deixar brotar
ideias novas.
Essa é a mágica da queda, quando há
resiliência: olhando para o chão é possível ver uma longa de desconhecida
estrada a descobrir, levando mais um pouco os olhos é possível ver que no
horizonte existem novas possibilidades, e olhando para o alto podemos nos
sentir capazes diante da imensidão.
A vida é uma constante reinvenção, uma
constante libertação. Todos os passos são guiados, e nossos passos nunca estão
sozinhos.
Olhe para frente para ver para onde
vai ou onde quer chegar, olhe para os lados para saber quem te acompanha e te
guia e por olhe para trás para saber o quanto já percorreu e pensar: Nossa, venci
mais este obstáculo!
Mudar é uma escolha, crescer é uma
escolha, viver é uma escolha!
Muito obrigada!
Resiliência
Reviewed by Na Cor Da Arte
on
janeiro 27, 2020
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